Causa espanto e indignação, ao mesmo tempo, que a obra para implantação de uma escola de tempo integral na sede do antigo colégio Maristas iria custar, justo na administração de Jackson Lago, R$ 24 milhões e agora na gestão de Roseana Sarney o empreendimento consumirá apenas R$ 1,5 milhão.
Os números foram revelados ontem pelo secretário de Educação, Anselmo Raposo, durante visita ao local, acompanhado de assessores e de vários jornalistas.
Salta aos olhos a enorme diferença de preços. Fica claro o hiperfaturamento nos valores, deixou exposta a intenção de ganhar fácil em cima de um montante que poderia servir para a construção de dezenas de escolas em poovoados mais necessitados.
Não conheço o projeto da obra pretendida pelo ex-secretário de Educação na gestão de Jackson Lago, o agrônomo Lourenço Vieira da Silva.
Por mais que intencionasse implantar um grande colégio, uma obra moderna e espetacular, a soma derramaria nos bolsos de alguns. Quem ficaria com o restante da grande bolada? Em quantas partes seria dividida? Seria caixa para campanha eleitoral?
A gestão de Lourenço Vieira da Silva, desde o período do governador José Reinaldo Tavares, sempre foi marcada por superfaturamento de preços e desvio de recursos, que vão da aquisição de livros didáticos até a compra de outros materiais escolares.
Diante de tantas avalanches de denúncias comprovadas, ninguém acreditava na permanência de Vieira da Silva, após Jackson Lago assumir o governo.
A falcatrua venceu o medo e a imoralidade se fez razão. É assim que o dinheiro da Educação é tratado. Lamentável.
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