Do Blog do Cardoso
Coloquei aqui, na sexta-feira, que Roseana Sarney pode vencer a eleição no primeiro turno, mas em nenhum momento afirmei que ela venceria no primeiro turno. Fui mal interpretado, creio. Compreendo.
No post de sexta-feira disse que “o candidato do PCdoB faz a campanha com a cara e a coragem. E ainda é pouco conhecido em todo o Maranhão, mas pode avançar. O tempo é curto, ainda tem isso”.
Mas a surpresa veio com os números da Escutec. Flávio Dino beira aos 17% nesta primeira rodada. Ele, de acordo com pesquisas anteriores para consumo interno, saltou 9%. Foi o que mais cresceu.
Dino, como disse anteriormente, não tem estrutura financeira para bancar uma grande campanha, mas seu crescimento atrai os doadores e investidores.
O desejo consumado de Roseana Sarney, estimulado pelo pai, senador José Sarney, em tomar o PT da campanha de Flávio Dino tinha e tem razão de ser.
O deputado federal do PCdoB, o mais brilhante até agora em toda a história política do Maranhão, começou a campanha para a prefeitura de São Luís com míseros 4%. Era conhecido apenas pelos movimentos estudantis e pelos movimentos sociais.
Mas assim que botou a campanha nas ruas, a adesão das massas cresceu de forma surpreendente. Chegou ao segundo turno. Naquela altura, multiplicavam-se as militâncias de forma natural.
João Castelo venceu, é bem verdade, mas escorado em estrutura financeira sólida e com o apoio explícito do Palácio dos Leões.
Arisco a afirmar que se tivesse mais uma semana de campanha, Flávio Dino seria hoje o prefeito da capital.
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