Do Terra
A corrida rumo à vaga no Palácio dos Leões, sede oficial do governo do Maranhão, conta com cinco candidatos. Roseana Sarney (PMDB), Jackson Lago (PDT), Flávio Dino (PCdoB), Marcos Silva (PSTU) e Saulo Arcangelli (PSOL) estão na reta final dos preparativos para o início oficial da campanha.
O candidato do PCdoB, o deputado federal Flávio Dino, disse nesta sexta-feira (2) que está preparado para uma maratona de compromissos que começa a partir de agora - "estou muito otimista, animado, com o mesmo entusiasmo da convenção", revela o candidato.
Dino deve concluir neste fim de semana o programa de governo da candidatura que reúne PCdoB, PSB e PPS. "Dede março fizemos 42 seminários em várias cidades, consulta pública na internet e tem as sugestões dos partidos que estão sendo incorporadas. Na segunda-feira (5) vamos fazer o registro na Justiça Eleitoral", afirma o candidato que vai pessoalmente, às 16 de segunda-feira, fazer o registro de sua candidatura e do programa de governo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em São Luís.
Na agenda do candidato está marcado também o início oficial da campanha nas ruas. Na entrevista concedida ao Terra, poucos minutos antes da partida entre Brasil e Holanda, o candidato afirmou que o evento de terça-feira (6), em São Luís, "dependeria da Copa do Mundo".
Perguntado sobre como se sente com esta divisão de apoio em relação à presidência da República, Dino mostrou tranqüilidade: "foi claramente pontuado e não é singularidade da minha coligação apenas", explica o candidato do PCdoB que já declarou que vai votar em Dilma Rousseff (PT), mesmo tendo sua vice do PPS, que apóia José Serra (PSDB).
O PPS, que estava indeciso se apoiava Dino ou Jackson, entrou na coligação do PCdoB no último dia. A convenção dos comunistas reuniu uma grande quantidade de pessoas, o que causou surpresa até mesmo em quem está engajado na campanha há um bom tempo. "Nós não fizemos uma mobilização grande, nós não tivemos tempo. Foi a revelação da nossa principal força que é o engajamento espontâneo, a mobilização espontânea da militância", comemora Dino.
O candidato evitou falar sobre uma possível união com Jackson Lago em um segundo turno e também sobre a situação do ex-governador em relação ao projeto Ficha Limpa. "É uma situação indefinida. É melhor aguardar o posicionamento do Supremo", diz Flávio Dino que renunciou ao cargo de juiz federal para entrar na política em 2006.
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