quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Novos ministros priorizam emprego, gasto público menor e inflação baixa


Do G1


Os três primeiros ministros cujas indicações foram oficializadas nesta quarta (24) pela presidente eleita Dilma Rousseff fizeram em Brasília pronunciamentos nos quais apresentaram as metas que perseguirão em suas pastas a partir de 1º de janeiro.




Guido Mantega, que permanecerá à frente da Fazenda, Miriam Belchior, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (cujo cargo tem status de ministro), estavam acompanhados do deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores da campanha de Dilma.



Os três integrarão o núcleo da equipe econômica do futuro governo. O discurso do trio privilegiou três pontos: ampliação do crescimento econônico e da geração de empregos (Mantega); redução dos gastos públicos e melhoria do serviço prestado ao cidadão (Miriam Belchior); e a manutenção da inflação dentro da meta estabelecida pelo governo (Tombini).



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Guido Mantega representa o 'desenvolvimentismo' no governoSaiba quem é Miriam Belchior, futura ministra do PlanejamentoSaiba quem é Alexandre Tombini, futuro presidente do Banco CentralGuido Mantega afirmou que a “prioridade máxima” da nova gestão na pasta será expandir o crescimento da economia e a geração de emprego. "Queremos um crescimento de qualidade, um crescimento aumentando os investimentos e fortalecendo o mercado interno, de modo a gerar milhões de novos empregos”, afirmou Mantega.



Miriam Belchior defendeu melhorar a qualidade do gasto público. "É possível fazer mais com menos e é isso que nós vamos perseguir nos próximos quatro anos, no governo da presidente Dilma", declarou.



Alexandre Tombini estabeleceu como missão à frente da presidência do Banco Central perseguir a meta de inflação. "Eu tive longas e muito boas conversas com a presidente eleita Dilma Rousseff, e ela disse que o Banco Central sob a minha liderança deve continuar perseguindo a meta de inflação", afirmou.

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