quinta-feira, 11 de novembro de 2010

É o caos na segurança pública:

Do jornal pequeno


Deputados temem outra carnificina, desta vez em Barra do Corda. Enquanto isso, uma agência do Banco do Brasil e duas agências dos Correios foram assaltadas


Corpos de presos assassinados durante a carnificina da segunda-feira estão apodrecendo na Penitenciária, conforme denunciou ontem na Assembléia a deputada Helena Barros Heluy.

Helena solicitou que a Assembléia interviesse oficialmente em favor dos familiares dos chacinados que estão “vivendo uma verdadeira via-crucis” entre a Penitenciária e o Instituto Médico Legal. Segundo a parlamentar, não há “geladeiras” para preservação de tantos corpos no Estado.


Os deputados estudam também uma possibilidade de ouvir na Comissão de Segurança o secretário Aluísio Mendes, da Segurança Pública. Ele deve explicar, dentre outras coisas, as denúncias de que a rebelião foi arquitetada e comandada de fora do presídio.


O deputado Marcelo Tavares pediu a convocação emergencial da Comissão de Segurança da Assembléia, afirmando que a situação da segurança no Estado é caso de calamidade pública. Como dissemos antes, ninguém está seguro no Maranhão.


O deputado Chico Gomes também desconfia dos propósitos da rebelião em Pedrinhas. Ele frisou que enquanto acontecia o levante na penitenciária, uma agência do Banco do Brasil e duas agências dos Correios eram assaltadas.


Por outro lado, o deputado Rigo Teles revelou na Assembléia o temor de que, assim como aconteceu em Pedrinhas, sejam preciso recolher corpos na região da Barra do Corda. O conflito entre índios que cobram pedágio e brancos, que já feriu um delegado e cinco indígenas, se agravou. Caminhoneiros fecharam a BR 226 na altura daquele município e a tensão é permanente, informou o deputado Milhomen. Há riscos de muitas mortes em Barra do Corda, alertou o deputado Rigo Teles.


Postado por JM Cunha Santos

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