terça-feira, 9 de novembro de 2010

14 mortos com cabeças arrancadas e pênis decepados. Rebelião é a maior já realizada no Maranhão


Do blog do John Cutrim


A foto de Gilson Teixeira/Ascom-SSP, mostra duas das três cabeças arrancadas sendo recolhidas.




A rebelião que foi iniciada na manhã desta segunda-feira (08) no anexo do Presídio São Luís, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mesmo antes de ser concluída já pode ser considerada a maior da história do Maranhão.



Cerca de 200 detentos estão participando do motim que já matou nove presos, mas o número de mortos pode chegar a 14. A violência da rebelião é tamanha que a maioria dos mortos teve o pênis decepado, o que indica que seriam estupradores, e três dos noves mortos tiveram suas cabeças arrancadas do corpo.



Os presos reivindicam agilidade nos processos pela Justiça, água no presídio, e principalmente reclamam da superlotação nas celas. Os detentos mortos foram identificados como: Neguinho do Barreto, Guri, Negão, Cleiton, Elisangelo, Chiquinho, Dragão, Isaque e Eromar.



As negociações para finalizar o motim serão retomadas somente nesta terça-feira (09) pela manhã. Ainda estão como reféns cinco monitores de uma empresa privada que presta serviço para a secretaria de segurança.



Segundo as informações preliminares três presos, conhecidos como: Roni Boy, Diferente e Cerequinha, estariam no comando da rebelião. O Maranhão não vivia a tragédia das rebeliões a um certo tempo.



Alguns chegam a atribuir o motim atual pela ausência do ex-secretário adjunto de Administração Previdenciária, Carlos James Moreira da Silva que foi exonerado do cargo no final de julho deste ano. Na gestão de Carlos James as rebeliões foram controladas e o ex-secretário foi afastado de maneira tumultuada, acusado de envolvimento no caso da morte do detento Matosão.



A rebelião fez com que o Maranhão fosse destaque nos principais noticiários nacionais. O Estado que já havia sido destacado negativamente no caso dos índios da BR-226 ocorrido no último domingo (07), agora volta de maneira negativa a mídia nacional. (Blog do Jorge Aragão)

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