terça-feira, 29 de novembro de 2011

BANCADA GOVERNISTA NA ASSEMBLÉIA FECHA OS OLHOS, E SÓ ACEITA CPI CONTRA PREFEITO DE SÃO LUIS.

BLOG DO CARDOSO



O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares, peregrina de gabinete em gabinete buscando completar assinturas suficientes a um pedido de CPI para apurar todos os convênios realizados entre o Governo do Estado, desde o período de Jackson Lago até dezembro de 2010, com todas as prefeituras do Estado do Maranhão. Sem distinção. das 14 necessárias, conseguiu até agora 13 assinaturas.

Tavares pretende que a CPI apure os valores conveniados, a execução dos serviços, e a real destinação dos recursos. Uma excelente oportunidade para que a população saiba onde, como, e quando seu dinheiro foi empregado.

Existe no TSE ação pedindo a cassação do mandato da governadora Roseana Sarney por conta, também, de convênios eleitoreiros e milionários feitos desde 2009, entrando em 2010, exatamente no período vedado por lei. O blog denunciou no período e boa parte dos anexos do processo é reprodução aqui deste espaço. São quase R$ 1 bilhão em convênios com prefeituras.

Mas o Palácio dos Leões, ocupado hoje por Roseana Sarney, pensa diferente. Deseja apenas que seja investigado o convênio reealizado dias antes da cassação do prefeito Jackson Lago e a Prefeitura de São Luís.

E colocou sua bancada para pedir uma CPI, já aprovada no Legislativo. O governo, quando quer, no Maranhão tudo pode, É correto que se busque as informações oficiais de onde estão R$ 73 milhões do convênio entre Lago e Castelo que Roseana não conseguiou sequestrar. Mas é preciso, também, que o Maranhão saiba como foram gastos quase R$ 1 bilhão em convênios, um valor absurdo se comparado aos R$ 73 milhões.

Bem ao estilo trator, a bancada governista indicou ontem seis dos sete membros da CPI exclusiva contra João Castelo. São eles: Roberto Costa, Magno Bacelar, Vainey Bringel, Rogério Cafeteira, Alexandre Almeida, Léo Cunha.

A bancada da oposição indicou apenas um, Marcelo Tavares. Ainda assim, os governistas tramaram para que a indicada pela oposição fosse a deputada Eliziane Gama, uma governista disfarçada e adversária do prefeito da capital.

A CPI, pela andar da carruagem, deve funcionar mesmo só a partir do próximo ano e, quem sabe, bem próximo da eleição para detonar o projeto de reeleição de João Castelo. Simples assim, como cosutma dizer o jornalista Marcos Deça.

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