O suposto desconhecimento de Flávio Dino por uma parte do eleitorado, apontado pelo grupo Sarney como um grande obstáculo ao seu projeto de governar o Maranhão, hoje pode-se considerar superado. Ironicamente, foram os próprios meios de comunicação da família Sarney que, na ânsia de combatê-lo, acabaram divulgando seu nome em todo o estado.
Hoje Flávio Dino não somente é bastante conhecido, como é visto como o mais temido adversário do grupo Sarney. Prova disso é a briga de foice que trava o grupo para tirar o PT da coligação com o seu PC do B, decidida pela maioria petista em encontro estadual. Sarney sente calafrios diante da possibilidade de ver a filha num confronto com o candidato comunista.
Do alto da sua experiência, ele é capaz de prever o desfecho da disputa entre uma candidata em fim de carreira, que por mera vaidade ou capricho deseja um quarto mandato de governadora e um político estreante, sem vícios e com um inovador projeto de governo capaz de empolgar, de gerar expectativas num eleitorado cansado das estripulias de uma mesma família que apodreceu no poder. Sarney imagina que impedindo a aliança com o PT ferirá de morte a candidatura do PC do B que assim perde alguns minutos no tempo da propaganda eleitoral. Sua obsessão pelo poder é tanta que o impede de ver que com mais esse golpe baixo contra a democracia ele só faz crescer ainda mais a forte rejeição ao nome de sua filha.
Sarney, outrora elogiado pela sutileza e inteligência que marcaram suas jogadas políticas, quase imperceptíveis aos olhos dos simples mortais, hoje no ocaso da vida, quando dele era de se esperar a sublimação na escala dos valores morais, resolveu rasgar a própria biografia. Joga abertamente o jogo bruto do incompetente, que não consegue vencer por outro meio que não seja a trapaça pura e simples, pouco se importando com sua reputação.
(J.Canavieira)
Hoje Flávio Dino não somente é bastante conhecido, como é visto como o mais temido adversário do grupo Sarney. Prova disso é a briga de foice que trava o grupo para tirar o PT da coligação com o seu PC do B, decidida pela maioria petista em encontro estadual. Sarney sente calafrios diante da possibilidade de ver a filha num confronto com o candidato comunista.
Do alto da sua experiência, ele é capaz de prever o desfecho da disputa entre uma candidata em fim de carreira, que por mera vaidade ou capricho deseja um quarto mandato de governadora e um político estreante, sem vícios e com um inovador projeto de governo capaz de empolgar, de gerar expectativas num eleitorado cansado das estripulias de uma mesma família que apodreceu no poder. Sarney imagina que impedindo a aliança com o PT ferirá de morte a candidatura do PC do B que assim perde alguns minutos no tempo da propaganda eleitoral. Sua obsessão pelo poder é tanta que o impede de ver que com mais esse golpe baixo contra a democracia ele só faz crescer ainda mais a forte rejeição ao nome de sua filha.
Sarney, outrora elogiado pela sutileza e inteligência que marcaram suas jogadas políticas, quase imperceptíveis aos olhos dos simples mortais, hoje no ocaso da vida, quando dele era de se esperar a sublimação na escala dos valores morais, resolveu rasgar a própria biografia. Joga abertamente o jogo bruto do incompetente, que não consegue vencer por outro meio que não seja a trapaça pura e simples, pouco se importando com sua reputação.
(J.Canavieira)
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