Agora é pra valer. A Executiva Nacional do DEM decidiu, agora à noite, em Brasília, que vai instaurar um processo de intervenção no Maranhão para evitar o apoio à reeleição de Roseana Sarney.
Além de perder cerca de três minutos do horário eleitoral gratuito de rádio e TV, a atual governadora não terá em seu palanque dois dos deputados federais mais votados do Maranhão, Clóvis Fecury e Nice Lobão.
Os seis deputados que formam a bancada estadual, César Pires, Raimundo Cutrim, Max Barros, Chico Gomes, Tatá Milhomem e Antônio Pereira também estarão de fora da campanha de Roseana.
A comissão que instaurará a intervenção será instalada no diretório regional do DEM maranhense amanhã, a fim de decidir os novos rumos do partido no estado.
Hoje, em pequena reunião, ficou constatado que os democratas irão trabalhar duas possibilidades: apresentar candidatura própria ou se coligar com o PCdoB, de Flávio Dino.
O parlamentar federal do PCdoB maranhense estave hoje, no final da tarde, conversando com alguns dirigentes do DEM nacional e não descartou a hipótese da aliança.
A aliança PCdoB e DEM representaria a união de duas forças jovens no processo sucessório estadual: Flávio Dino e Clóvis Fecury.
Existem aqueles que não acreditam no rompimento do DEM com o grupo Sarney, mas nos últimos tempos o presidente regional da sigla no Maranhão, Clóvis Fecury, tem dado demonstrações claras de independência política, além de pesar o fato do seu partido ter ficado à margem das articulações para a formação da chapa majoritária com o PMDB.
A única preocupação reside na bancada estadual dos democratas que seria obrigada s sair sozinha para a disputa na proporcional, com chances de reeleger apenas três dos seus seis deputados.
Os dois membros da bancada federal, Clóvis Fecury e Nice Lobão não terão dificuldades em coligar na proporcional com candidatos de outros partidos, como o PSB, PCdoB ou PDT e PSDB.
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