A carta assinados pelos companheiros Manoel da Conceição, Dutra, Valdinar Barros, Terezinha e Jomar Fernandes cumpre um papel importante para expressar a posição política dos mesmos enquanto “petistas históricos” contrários à possibilidade de anulação do encontro que decidiu pela aliança PT/PC do B/PSB.
Contudo, me parece que o documento poderia está bem mais recheado de assinaturas, posto que do jeito que ali está, afora Manoel da Conceição, os demais signatários são pré-candidatos nas próximas eleições, o que transforma a missiva numa espécie de “carta de seguro político”.
Uma “carta aberta aos petistas e ao povo brasileiro” contendo apenas cinco assinaturas, ainda que de grandes figuras do PT, não parece algo assim tão profícuo para sensibilizar os petistas e muito menos o “povo brasileiro”, que anda ébrio de amor por Lula, com Sarney e tudo!
Pode ser que a “carta aberta” ainda esteja sujeita a aceitar assinaturas de mais petistas, inclusive de não fundadores e de dissidentes da própria CNB, metamorfoseando-a de “carta” em “abaixo-assinado”, mas nesse caso talvez perdesse o seu real objetivo. Em suma: até na desgraça somos incapazes de somar.
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