Prefeituras e Corpo de Bombeiros confirmam 608 mortos após chuvas.
Equipes tentam chegar a áreas ainda isoladas após a tragédia.
Equipes tentam chegar a áreas ainda isoladas após a tragédia.
O número de mortos após as chuvas na Região Serrana do RJ chegou a 608, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros.
Pelos últimos levantamentos das prefeituras, são 271 em Nova Friburgo, 261 em Teresópolis, 55 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.
Em Teresópolis, a prefeitura informou que a Central de Cadastro de Desaparecidos recebeu a reclamação de que 88 pessoas estariam desaparecidas. Em Petrópolis, há 36 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Frigurbo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos.
Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 611, sendo 274 em Nova Friburgo, 263 em Teresópolis, 55 em Petrópolis e 19 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, 590 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 259 em Teresópolis, 267 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.
Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.
Nos sete municípios atingidos, o número de desabrigados e desalojados chega a 15 mil. O Exército anunciou que neste domingo (16) vai começar a montar pontes móveis para facilitar o acesso a algumas cidades.
Em Nova Friburgo voltou a chover forte neste sábado e ruas voltaram a ficar alagadas. O nível do Rio Bengalas voltou a subir e está próximo de transbordar novamente. Moradores reclamam de saques em áreas interditadas da cidade. A previsão é de chuva forte neste domingo na Região Serrana.
Em Teresópolis, também voltou a chover neste sábado. Aos poucos, os problemas de comunicação na cidade começam a se resolver. A cidade recebe reforço de mais 130 homens da Força Nacional e os desabrigados ganharam quatro telefones gratuitos para falarem com famílias.
Em Petrópolis, a prioridade ainda é a região do Vale do Cuiabá, onde ainda há áreas isoladas. O Exército disponibilizou três caminhões e 105 homens para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava.
No município de Sumidouro, o prefeito Juarez Corguinha fez um apelo para que o Exército ajude no auxílio às 3 mil pessoas que ficaram isoladas após as chuvas.
Os serviços de água e luz ainda são precários na Região Serrana. Em Teresópolis, 60% da população continua sem abastecimento de água.
Cabral decreta luto no RJ
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias. A homenagem teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).
Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Relembre outras tragédias.
Pelos últimos levantamentos das prefeituras, são 271 em Nova Friburgo, 261 em Teresópolis, 55 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.
Em Teresópolis, a prefeitura informou que a Central de Cadastro de Desaparecidos recebeu a reclamação de que 88 pessoas estariam desaparecidas. Em Petrópolis, há 36 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Frigurbo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos.
Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 611, sendo 274 em Nova Friburgo, 263 em Teresópolis, 55 em Petrópolis e 19 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, 590 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 259 em Teresópolis, 267 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.
Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.
Nos sete municípios atingidos, o número de desabrigados e desalojados chega a 15 mil. O Exército anunciou que neste domingo (16) vai começar a montar pontes móveis para facilitar o acesso a algumas cidades.
Em Friburgo, Praça do Suspiro foi uma das áreas mais afetadas pelos temporais (Foto: Celso Pupo/G1)
Em Teresópolis, também voltou a chover neste sábado. Aos poucos, os problemas de comunicação na cidade começam a se resolver. A cidade recebe reforço de mais 130 homens da Força Nacional e os desabrigados ganharam quatro telefones gratuitos para falarem com famílias.
Em Petrópolis, a prioridade ainda é a região do Vale do Cuiabá, onde ainda há áreas isoladas. O Exército disponibilizou três caminhões e 105 homens para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava.
No município de Sumidouro, o prefeito Juarez Corguinha fez um apelo para que o Exército ajude no auxílio às 3 mil pessoas que ficaram isoladas após as chuvas.
Os serviços de água e luz ainda são precários na Região Serrana. Em Teresópolis, 60% da população continua sem abastecimento de água.
Cabral decreta luto no RJ
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias. A homenagem teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).
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Maior tragédia da históriaEsta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Relembre outras tragédias.
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