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Foi o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), quem sugeriu ao PMDB abraçar a bandeira do aumento do mínimo como forma de retirar do foco a disputa por cargos no governo de Dilma Rousseff, real interesse do partido, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete.
"É só falar do salário que vai virar manchete", instruiu o presidente do Senado em reunião com correligionários no apartamento do vice-presidente Michel Temer.
Na terça-feira, em meio ao desgaste para a formação do segundo escalão, o comando do PMDB anunciou que ainda não estava convencido "do valor do salário mínimo de R$ 540 fixado para 2011".
"Queremos discutir, queremos que a área econômica nos convença desse valor. Essa não tem que ser uma decisão partidária, mas a que representa o melhor para o país", afirmou o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara.
Ontem, Eduardo Alves voltou ao assunto ao divulgar nota na qual não defende o valor fixado pelo Executivo.
No texto, o peemedebista ainda negou que o partido use a discussão do mínimo para pressionar a presidente por mais cargos.
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