A cúpula da Justiça Eleitoral é sempre formada por velhinhos e velhinhas que já chegaram cansados ao auge da carreira jurídica – e por um ou outro indicado de OAB e Ministério Público, que vive o eterno dilema esquerdóide de parecer “contra tudo o que aí está”.
Essa salada cultural geralmente beira o autoritarismo e se torna receita indigesta para as liberdades sociais, coletivas e individuais.
Foi o que aonteceu mais uma vez, ontem, com a decisão estapafúrdia do TSE sobre a divulgação de mensagens políticas na rede social Twitter.
Para velhinhos estressados e operadores angustiados do Direito que compõem o tribunal, mensagens deste tipo, divulgadas antes do dia 6 de julho, caracterizam propaganda eleitoral antecipada.
Pura tolice.
Não passa de mais uma tentativa burguesa, oligárquica e quatrocentona de querer controlar o direito mais elementar do cidadão – a liberdade plena de expressão e pensamento.
Uma tolice que só não será mais desastrosa por que esbarra em um detalhe operacional: a quase impossibilidade de controlar a Internet e seus apêndices, entre os quais se incluem as redes sociais.
Além disso, o Twitter se auto-regulamenta.
Um gaiato qualquer pode até tentar fazer proselitismo político na rede social, mas levará as bordoadas necessárias quase que concomitantemente, restringindo sua ação.
Que tentem controlar o Twitter e oura redes os velhinhos estressados, os operadores melancólicos do Direito e seus angustiados “fiscais da lei”.
Será apenas mais um mico ridículo a ser pago por aqueles que se sentem capazes de ditar o ritmo da modernidade e do futuro.
Será delicioso ver de camarote, bem montado em um provedor de Internet.
De preferência, lá na Conchinchina…
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