Marcelo Tavares lembrou que o único financiamento recebido pelo Maranhão nos governos de José Reinaldo e Jackson Lago foi o empréstimo de US$ 30 milhões, contraído junto ao Banco Mundial, contra a vontade de Sarney e, à época, dos senadores maranhenses. “Então, a governadora assume um Estado saneado e vai deixar quebrado. Esse governo não tem lisura para administrar nenhum recurso público”, observou.
Em resposta ao deputado Roberto Costa (PMDB), que o acusou de ter indicado o secretário de Educação de São Luís, Marcelo esclareceu que nem votou em João Castelo para prefeito e que, mais uma vez, não votará em Castelo, uma vez que seu partido, o PSB, tem candidato próprio à Prefeitura de São Luís, que é o ex-deputado federal Roberto ROcha. “Não sei por que um prefeito iria colocar numa secretaria tão importante alguém indicado por um deputado que não lhe apoiou”, argumentou.
“Quem bota sombra pra mandar em secretaria, por tabela, é o deputado Roberto Costa, que colocou um tutelado seu para tomar conta da secretaria da Juventude. Roberto Costa diz que se preocupa com a educação, mas na secretaria que ele manda, a da Juventude, os jovens e os professores do ProJovem Urbano não recebem salário há sete meses”, disparou Marcelo.
DESAFIO
O deputado Marcelo Tavares voltou a usar a tribuna, no tempo destinado aos blocos, desta feita para replicar e desafiar o líder do Governo, deputado César Pires, que justificou o pedido de empréstimo cogitado pelo governo do Estado. “Desafio o deputado César Pires a trazer, na próxima semana, o detalhamento de onde foi gasto cada real dos R$ 900 milhões que o BNDES já emprestou ao governo Roseana no ano passado e no ano anterior”.
O líder da Oposição declarou que, caso o deputado César Pires não apresente a prestação de contas dos empréstimos anteriores, fica sem autoridade moral para falar em empréstimo. “Antes de pedir um novo empréstimo, vamos prestar contas do velho. Mas isso não vai acontecer porque boa parte desses recursos foi gasto com convênios, obras frias e fantasmas pelo interior do Estado. Quem me disse isso foi o secretário de Planejamento, Fábio Gondim, em meu gabinete, quando eu era presidente desta Casa”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário