É estarrecedor a discrepância entre as informações coletadas junto ao Ministério da Saúde, o Data SUS e a realidade da saúde no Maranhão, como por exemplo, a informação de que no Maranhão existem 207 hospitais no Estado conveniados com o SUS para prestação de serviço de emergência à população. “Caso fosse verdade, não teríamos dificuldade nenhuma no atendimento médico”, disse Chico Viana.
Chico Viana ainda alertou: “Consta no site do Ministério da Saúde, que todos os municípios maranhenses existem unidades de saúde cadastradas prestando serviços de saúde ao SUS e num total astronômico de 3.798 estabelecimentos cadastrados e desse, 1.705 são municipais. Ora, com tantos hospitais municipais só na estatística oficial, fica assegurado a drenagem dos recursos do SUS, uma vez que, realmente sem existirem, mandam os pacientes para São Luís, e os recursos ficam com a Prefeitura, é claro com a comprovação fajuta de que os serviços foram prestados no município, nos hospitais fantasmas”, desabafa.
Indignado, o vereador Chico Viana disse que o que acontece no Maranhão é um verdadeiro genocídio, pois mascarar a realidade da saúde no Estado é o mesmo que matar a população aos poucos. “Além de todos os dados mentirosos, no hospital do IPEM, por exemplo, que foi arrendado para funcionar como um hospital de alta complexidade, se o doente precisar de atendimentos médicos por lá, tem que ser descontado do salário, caso não seja descontado na folha, ele não poderá usufruir”.O vereador Chico Viana ainda desmente vários dados mostrados pelo Ministério da Saúde e o Data SUS:
1- Os sites informam que no Maranhão existem 13.837 leitos disponíveis, desses, 6.726 leitos são para internações municipais, 837 em hospitais estaduais e 435 em hospitais federais. Existem ainda 5.123 leitos em estabelecimentos privados com convênio com o SUS, totalizando 13.121 leitos pagos pelo poder. Se isso realmente fosse verdade, como são informadas as autoridades sanitárias do País, o Maranhão seria um exemplo mundial em assistência médica!
2- 207 hospitais conveniados com o SUS para tratamento de emergência (nenhum hospital privado conveniado com o SUS presta atendimento de emergência durante 24 horas no Estado. Apenas dois Socorrões, o Materno Infantil, o Amaral de Matos, na capital e no interior Imperatriz, precariamente, e no Hospital de Urgência de Presidente Dutra.)
3- 09 hospitais com atendimento de emergência em psiquiatria (não há nenhum!)
Estes e tantos outros dados que não condizem nem um pouco com a realidade da saúde por todo o Maranhão.
Sem falar no famoso corredor formado por ambulâncias que fazem fila com pacientes para serem atendidos na capital, a maioria emergência, mas todos desaguando nos Socorrões.
Com tantos leitos e unidades de saúde conveniados com o SUS é de se perguntar quem
são os municípios e quantas unidades de sáude constam como pagas para prestar a assistência médica à população. “Existe uma resolução do SUS estadual que o paciente que vier do interior tem que estar com a saúde estabilizada, ou seja, ter condições de se deslocar e não correr risco de morte, porém o município tem que avisar ao hospital em São Luís e após o tratamento o hospital comunica ao município a retirada desse paciente para continuar o tratamento no município de origem, mas como não tem hospitais públicos de emergência, conforme mostram as estatísticas, isto não acontece no Maranhão”. frisou Chico.
são os municípios e quantas unidades de sáude constam como pagas para prestar a assistência médica à população. “Existe uma resolução do SUS estadual que o paciente que vier do interior tem que estar com a saúde estabilizada, ou seja, ter condições de se deslocar e não correr risco de morte, porém o município tem que avisar ao hospital em São Luís e após o tratamento o hospital comunica ao município a retirada desse paciente para continuar o tratamento no município de origem, mas como não tem hospitais públicos de emergência, conforme mostram as estatísticas, isto não acontece no Maranhão”. frisou Chico.
Ele conclui dizendo que todos esses assuntos deveriam ser tratados por quem entende de saúde e não por quem entende de lei. “É melhor o pior hospital de emergência funcionando do que o melhor desativado e sem outra opção”, finalizou Chico Viana.
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