quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pavão sai do Parlamento com palavras de agradecimento


O deputado Pavão Filho (PDT) encerrou o período legislativo, nesta quarta-feira (22), fazendo uma saudação de agradecimento a todos os colegas pela convivência e pelo aprendizado ao longo dos seus três mandatos de deputado estadual. “Foi uma honra muito grande poder ter a oportunidade de exercer com dignidade, honestidade e comprometimento o mandato parlamentar”.

Pavão Filho resgatou um pouco da sua história, agradecendo a Deus por ter sido generoso, cobrindo-lhe a vida de conquistas e vitórias. Lembrou que veio de Carutapera, que perdeu o pai aos 8 anos, a mãe aos 23 anos até chegar a São Luís há 32 anos buscando ocupar um espaço na sociedade. Agradeceu a São Luís que o acolheu, que o abraçou e o elegeu para o primeiro mandato de vereador.

Pavão lembrou que exerceu três mandatos de vereador de São Luís - eleito pela primeira vez em 1988, reeleito em 1992 e reeleito em 1996. “Deixamos nossa marca quando fomos vereador de São Luís. Se você perguntar para os funcionários daquela Casa e para aqueles que ainda convivem lá, eles sabem do nosso compromisso e da nossa contribuição”, afirmou.

O parlamentar destacou que na condição de vereador de São Luís foi o autor de dezenas de leis em favor do povo de São Luís. Em 1998 foi eleito deputado estadual, reeleito em 2002 e reeleito em 2006. Durante 12 anos na Assembleia, sua contribuição foi extremamente positiva, pois teve a honra de ser corregedor, segundo secretário, vice-presidente e presidente por 90 dias.

Dentre as ações pontuadas em seu discurso de despedida, Pavão fez questão de destacar a CPI que investigou as irregularidades na aplicação dos recursos do FUNDEF. “Diziam que nós não ouviríamos um prefeito e a CPI se desmoralizaria. A CPI ouviu sete prefeitos, inclusive um prefeito, coercitivamente, foi ouvido”, disse.

Lembrou que “durante esse período contribuiu de forma decisiva para os debates e para a participação da sociedade nos trabalhos da Assembleia. “Tivemos a ousadia de propor a CPI do FUNDEF e por causa dela quase fui morto, já que deu um choque na roubalheira dos recursos da educação que não chegavam 100% ao seu destino”, ressaltou.

Na condição de presidente da Assembleia, Pavão também pontuou em dois importantes momentos: o primeiro, quando da aprovação do Plano de Cargo, Carreira e Salário dos servidores, iniciado pelo deputado João Evangelista (falecido), então presidente da Casa, e aprovado, por unanimidade em plenário; o segundo, na luta pelo resgate da gratificação dos diretores das escolas públicas do Maranhão.

Ele lembrou, ainda, o lançamento do livro “Conheça seus direitos, exerça a sua cidadania”, já na sua 3ª edição, com todas as leis das quais foi o autor no Legislativo estadual. “São 55 leis ao longo de 12 anos de mandato. É um marco extremamente positivo. Leis sancionadas pela governadora Roseana Sarney no seu primeiro e segundo mandato, leis sancionadas pelo ex-governador José Reinaldo, leis sancionadas pelo ex-governador Jackson Lago e leis sancionadas pela governadora Roseana agora, já, quando reassumiu o Governo do Estado. São 55 leis em favor do povo do Maranhão”.

Pavão também destacou todas as honrarias que recebeu durante o exercício do mandato parlamentar, com destaque para a Medalha Celso Magalhães, outorgada pelo Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e a medalha outorgada pela Associação de Professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Por fim, agradeceu a convivência, as divergências, às críticas construtivas que teve ao longo desses três mandatos de deputado estadual. “Vamos encerrar esse terceiro mandato no dia 31 de janeiro. Sairei desse parlamento, até quando Deus permitir, de cabeça erguida, com a consciência tranquila de que cumprimos o nosso dever, de que exercendo o mandato com dignidade, com seriedade e com muita dedicação, e de tantas honrarias que recebemos ao longo desses 12 anos”, ressaltou Pavão.

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