Do G1
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (SP), afirmou no final da tarde desta terça-feira (14) que vai retirar seu nome da disputa pela presidência da Casa."Vou retirar". Vaccarezza disse que, desde o início, primou pela busca do consenso.
"Desde o começo falei que iria buscar um acordo, que eu não queria votação. Então, não vou promover nenhum processo de votação na bancada", disse o deputado, após reunião com seus apoiadores.
Com a desistência de Vaccarezza, o nome petista para a disputa deverá ser o do atual vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS). Mais cedo, Arlindo Chinaglia (SP) abriu mão da candidatura em favor do parlamentar gaúcho.
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Chinaglia retira nome em apoio a Maia pela presidência da CâmaraDividido, PT adia reunião para escolha de novo presidente da CâmaraPT tenta definir na terça candidato do partido à presidência da CâmaraA desistência de Vaccarezza ocorreu poucos minutos depois de Chinaglia desistir. Desde o começo desta tarde, os 88 parlamentares da bancada petista estão reunidos em Brasília em busca de um consenso sobre o nome que o partido vai indicar para disputa.
Ao desistir de concorrer, Chinaglia acreditava que os 22 votos que ele calculava que teria pudessem migrar para o parlamentar gaúcho. Segundo ele, o indicado do PT deveria ser alguém "com trânsito em todas as correntes do partido”.
A reunião da bancada, que seria na manhã desta terça (14), foi adiada para a tarde porque a bancada entendeu que ainda havia chance de consenso e resolveu conversar, abrindo também a possibilidade para os candidatos construírem maioria dentro do partido.
Ao chegar ao encontro, pela manhã, Maia mostrou disponibilidade em encontrar um consenso. Já Vaccarezza reconheceu a dificuldade de consenso ao afirmar que não havia “favoritos, nem nomes naturais” no processo de escolha.
Futuro
Vaccarezza afirmou não saber se vai permanecer na liderança do governo na Câmara a partir do próximo ano, no governo de Dilma Rousseff: "A liderança não pertence a mim". O petista afirmou que, durante o tempo que esteve no cargo, defendeu com "garra" o governo. "Eu devo ter errado muito, mas não me arrependo de ter defendido o governo, de ter defendido a liderança com garra como defendi", disse.
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