Em seu discurso, Marcelo Tavares reafirmou sua preocupação com o fato de que a reforma do chamado Hospital do Ipem poderá chegar a valor global de R$ 100 milhões. Ele lembrou que foi celebrado um primeiro contrato, no valor de R$ 38 milhões com a empresa Fujita, já pago, e a reforma foi feita parcialmente. Agora, o Governo do Estado celebrou um segundo contrato com a mesma empresa.
“As licitações da Secretaria de Saúde do Estado”, afirmou Marcelo Tavares, “que não feitas pela Comissão Central de Licitação, são tão previsíveis que todo cidadão que acompanha de perto o trabalho da Secretaria já sabe quem vai ganhar. E a empresa Fujita conseguiu ganhar essa licitação novamente, e vai agora, com contrato de R$ 39 milhões, fazer o que não fez da primeira vez e concluir a reforma do Hospital do Ipem.”
Marcelo Tavares observou que, se houver aditivo, como existe aditivo em praticamente todos os contratos da Secretaria de Saúde do Estado, o valor da reforma chegará à casa dos R$ 100 milhões, tornando o Hospital do Ipem no hospital mais caro da história da administração pública do Maranhão.
Com um apelo aos presidentes da Comissão de Saúde, deputado Dr. Pádua, e da Comissão de Obras, deputado Raimundo Louro, o deputado Marcelo Tavares declarou que a Assembleia Legislativa precisa se dar conta da gravidade da situação e do valor estarrecedor da reforma do Hospital Carlos Macieira.
Depois de assinalar que diversas obras contratadas com dispensa de licitação estão com cronograma atrasado, Marcelo Tavares enfatizou que a sua intenção é a de pressionar o Governo do Estado para que as obras de reforma dos hospitais sejam o quanto antes concluídas.
“O que nós pretendemos é que esse conjunto de obras não se transforme em uma bandeira da campanha de 2014, porque pasmem senhores, como dizia o deputado Rubem Brito, o contrato de reforma do Hospital do IPEM não é só megalomaníaco no preço, é também no prazo”, frisou Marcelo Tavares.
Segundo ele, o prazo de conclusão da reforma do Hospital Carlos Macieira, de acordo com o que está publicado no Diário Oficial do Estado, é de 600 dias. Ou seja, são quase dois anos e deverá inaugurado às vésperas das eleições de 2014.
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