O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Edivaldo Holanda (PTC), afirmou na manhã desta quinta-feira (15) que a cassação do mandato do governador Jackson Lago foi um duro golpe contra a vontade do povo do Maranhão. O parlamentar discursou na tribuna da Assembleia para assinalar que, nesta sexta-feira (16), completa um ano a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que suprimiu o mandato de Jackson Lago.
“O que aconteceu naquela madrugada sombria no TSE foi um golpe na vontade do povo do Maranhão. Os ministros fizeram, diante dos olhos dos brasileiros, um julgamento eminentemente político. Basta lembrar que, num dado momento, houve um empate no plenário do TSE: 3 X 3 num momento crucial em que estava em jogo a vontade livre e soberana dos maranhenses, expressa em mais de 1 milhão e 300 mil votos”, relembrou o deputado.
Dizendo que a decisão da Justiça Eleitoral envergonhou os brasileiros, Edivaldo Holanda também recordou que o então presidente do TSE, ministro Ayres Brito, não entendeu o placar, declarando cassado o mandato de Jackson Lago. E foi preciso que um outro ministro fizesse a advertência ao ministro presidente de que acontecera um empate.
“E aí veio o pior. Nós assistimos aquele alagoano, político de origem, acostumado com as brigas eleitorais de Alagoas, a proferir um voto claudicante, inseguro, sem arrimo jurídico, para desempatar aquela situação em desfavor do governador Jackson Lago e do povo do Maranhão”, declarou o líder oposicionista.
Para Edivaldo Holanda, completa-se agora um ano de tristeza no Estado, o que, segundo ele, explica as vaias dadas ao vice-governador João Alberto, durante a inauguração do Estádio Frei Epifânio D´Abadia, na noite da última terça-feira (13), no município de Imperatriz.
“A governadora correu, teve de inaugurar pela manhã o estádio de futebol que o governador Jackson Lago construiu e o vice-governador João Alberto, no jogo à noite, teve que enfrentar as vaias. Porque a população com faixas, com frases e com palavras de ordem, repudiava a presença do governo naquele evento”, declarou Edivaldo Holanda.
Ele encerrou seu discurso justificando que não poderá participar em São Luís, nesta sexta-feira do ato político sobre a cassação do mandato de Jackson Lago, pois estará no interior do Estado participando do Encontro das Igrejas Batistas de todo o Vale do Munim.
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