Aldenir Neves terá de aguardar recursos

O prefeito cassado foi acusado na ocasião de comprar cachaça como item da merenda escolar; contratado por 2,4 mil a sogra como funcionária “fantasma”; pago R$ 15 mil à banda Reprise por um dia, apesar de oficialmente o evento ter durado três; adquirido peças de carros sem nota fiscal; e pagar por reformas de escolas nunca realizadas.
O advogado Heli Dourado disse no julgamento no TRE não haver provas dos fatos, principalmente os dois primeiros. Afirmou que todos esses problemas foram gerados pelo próprio Aldenir, então secretário de Finanças de Abnadab. Já prefeito, o pedetista “comprou vereadores” para referendar as decisões do TCE e tornar o agora adversário inelegível. Posteriormente, a Câmara voltou atrás nas decisões.
“Isso é uma perseguição indecorosa e malandra daqueles que querem distorcer os fatos. Essa história de cachaça e do emprego da sogra foi um invecionice da ‘Câmara do Judas’. É a criatura contra o criador”, declarou o advogado.
O processo demorou esse tempo para ser julgado porque o TSE devolveu os autos ao TRE para definir se as contas eram sanáveis ou não.
O relator do caso, José Carlos Sousa e Silva, entendeu que as contas eram realmente insanáveis mas considerou válida uma decisão do Tribunal de Justiça tornando legal a contabilidade do petebista. Ele foi seguido pelos colegas José Joaquim Figueiredo dos Anjos, Megbel Abdalla e Sérgio Muniz. Roberto Veloso votou pela insanabilidade das contas. Abdalla e Veloso não são mais juízes da Corte.
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