Agência Assembleia
O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), deputado Marcelo Tavares (PSB) proferiu denúncias contundentes contra o Governo do Estado, nesta segunda-feira (13), com objetivo de evidenciar a situação de abandono em que se encontra a Baixada Maranhense. Segundo Tavares, nos últimos dois anos as políticas voltadas para Baixada deixaram de existir e o cenário atual é de desconstrução.
As denúncias do líder do BPO emergiram durante um aparte ao pronunciamento do deputado Jota Pinto, que falava sobre os trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada, que se reunirá in loco em quatro municípios da Baixada Maranhense (Viana, São João Batista, Pinheiro e Cururupu). Tavares elogiou a iniciativa por colocar na Ordem do Dia do Parlamento discussões políticas para uma região carente, como é a Baixada.
“Tanto nos Governos de José Reinaldo quanto no Governo de Jackson, nós tivemos muito mais dedicação e investimento com a região da Baixada do que nós temos hoje”, declarou Marcelo Tavares.
Ele citou que durante o governo José Reinaldo se iniciou a recuperação da MA-014; obra que teve prosseguimento e foi concluída durante o governo de Jackson Lago. “Hoje ela (MA-014) está completamente abandonada e cheia de buracos, mostrando o descaso desse Governo com aquela região, mesmo depois de tirar quase 800 milhões de reais do BNDES como empréstimo”, disse o líder do BPO.
Segundo Marcelo Tavares, a conduta do Governo com a Baixada extrapola o âmbito do descaso e implica em retrocesso. Ele lembrou que os dois governos que antecederam Roseana Sarney estavam bem encaminhados e firmes com o programa de saneamento, que contemplava a instalação de água encanada e fossa séptica nos lares, dentro dos padrões exigidos pela Caema.
“O projeto incluía banheiro, chuveiro, vaso sanitário e tudo que se precisa ter para ter um saneamento adequado. Hoje não existe mais esse investimento”, lamentou.
O ato mais grave do atual Governo contra a Baixada, de acordo com Marcelo Tavares, foi a retomada de recursos, na ordem de R$ 47 milhões, que seriam destinados à instalação de diques (barragem para conter a invasão da água). Os recursos estavam depositados com o consórcio Conlagos e foi retomado, por via judicial, logo após a cassação do ex-governador Jackson Lago.
“O governo retirou esse dinheiro e agora disponibiliza R$ 15 milhões para fazer os diques. Isso quer dizer sumiram R$ 32 milhões que a Governadora Roseana encontrou depositados em contas”, concluiu.
Marcelo Tavares afirmou ainda que nenhuma ação do atual governo, com vistas à construção de barragem ou represa para a Baixada, está garantida. Ele afirmou que o Governo está buscando recursos junto ao Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 15 milhões, para esta finalidade.
Dando continuidade ao seu pronunciamento, o deputado Jota Pinto contestou o entendimento de Tavares. “Se você olhar pra trás e discutir o passado, fica complicado. Nós temos que ter sabedoria de conduzir os trabalhos de forma que não pareça que a coisa vai ser politizada”, defendeu Jota Pinto.
Em seguida, usando o tempo da liderança, Marcelo Tavares rebateu o comentário, afirmando que a base da sociedade é construída em cima da história. “Todos aqueles que insistem em não olhar para trás foram condenados pela história da humanidade. Hitler foi um deles”, declarou. E completou: “Não quero levar grupos políticos, não estou me organizando para levar plateias a essas reuniões, mas nós vamos discutir o Maranhão como ele tem que ser discutido”.
Depois de rebater a crítica do governista, Marcelo Tavares continuou a enumerar os problemas que afligem a Baixada. Ele afirmou que a situação de abandono também se reflete em escolas de segundo grau nos municípios de São Vicente Ferrer, Olinda e São João Batista. Segundo ele, as escolas, assim como os diques, também tinham recursos reservados.
De acordo com o líder da oposição, a mancha do abandono também enodoou o hospital de Matinha. Tavares afirmou que a empresa J.N.S. Canaã, que venceu a concorrência, foi criada às vésperas da licitação; no período de campanha doou R$ 300 mil para o PMDB (partido da governadora) e em menos de dois anos faliu. “Foi criada só para ganhar licitação dos hospitais, faliu e ficou devendo todos os operários na região”.
Segundo Marcelo Tavares, a Frente Parlamentar em Defesa da Baixada é uma oportunidade para a Assembleia Legislativa honrar com sua obrigação, que é fiscalizar as ações do Poder Executivo. “Essa obrigação é nossa e não podemos abrir mão desta prerrogativa”, exortou.
As denúncias do líder do BPO emergiram durante um aparte ao pronunciamento do deputado Jota Pinto, que falava sobre os trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada, que se reunirá in loco em quatro municípios da Baixada Maranhense (Viana, São João Batista, Pinheiro e Cururupu). Tavares elogiou a iniciativa por colocar na Ordem do Dia do Parlamento discussões políticas para uma região carente, como é a Baixada.
“Tanto nos Governos de José Reinaldo quanto no Governo de Jackson, nós tivemos muito mais dedicação e investimento com a região da Baixada do que nós temos hoje”, declarou Marcelo Tavares.
Ele citou que durante o governo José Reinaldo se iniciou a recuperação da MA-014; obra que teve prosseguimento e foi concluída durante o governo de Jackson Lago. “Hoje ela (MA-014) está completamente abandonada e cheia de buracos, mostrando o descaso desse Governo com aquela região, mesmo depois de tirar quase 800 milhões de reais do BNDES como empréstimo”, disse o líder do BPO.
Segundo Marcelo Tavares, a conduta do Governo com a Baixada extrapola o âmbito do descaso e implica em retrocesso. Ele lembrou que os dois governos que antecederam Roseana Sarney estavam bem encaminhados e firmes com o programa de saneamento, que contemplava a instalação de água encanada e fossa séptica nos lares, dentro dos padrões exigidos pela Caema.
“O projeto incluía banheiro, chuveiro, vaso sanitário e tudo que se precisa ter para ter um saneamento adequado. Hoje não existe mais esse investimento”, lamentou.
O ato mais grave do atual Governo contra a Baixada, de acordo com Marcelo Tavares, foi a retomada de recursos, na ordem de R$ 47 milhões, que seriam destinados à instalação de diques (barragem para conter a invasão da água). Os recursos estavam depositados com o consórcio Conlagos e foi retomado, por via judicial, logo após a cassação do ex-governador Jackson Lago.
“O governo retirou esse dinheiro e agora disponibiliza R$ 15 milhões para fazer os diques. Isso quer dizer sumiram R$ 32 milhões que a Governadora Roseana encontrou depositados em contas”, concluiu.
Marcelo Tavares afirmou ainda que nenhuma ação do atual governo, com vistas à construção de barragem ou represa para a Baixada, está garantida. Ele afirmou que o Governo está buscando recursos junto ao Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 15 milhões, para esta finalidade.
Dando continuidade ao seu pronunciamento, o deputado Jota Pinto contestou o entendimento de Tavares. “Se você olhar pra trás e discutir o passado, fica complicado. Nós temos que ter sabedoria de conduzir os trabalhos de forma que não pareça que a coisa vai ser politizada”, defendeu Jota Pinto.
Em seguida, usando o tempo da liderança, Marcelo Tavares rebateu o comentário, afirmando que a base da sociedade é construída em cima da história. “Todos aqueles que insistem em não olhar para trás foram condenados pela história da humanidade. Hitler foi um deles”, declarou. E completou: “Não quero levar grupos políticos, não estou me organizando para levar plateias a essas reuniões, mas nós vamos discutir o Maranhão como ele tem que ser discutido”.
Depois de rebater a crítica do governista, Marcelo Tavares continuou a enumerar os problemas que afligem a Baixada. Ele afirmou que a situação de abandono também se reflete em escolas de segundo grau nos municípios de São Vicente Ferrer, Olinda e São João Batista. Segundo ele, as escolas, assim como os diques, também tinham recursos reservados.
De acordo com o líder da oposição, a mancha do abandono também enodoou o hospital de Matinha. Tavares afirmou que a empresa J.N.S. Canaã, que venceu a concorrência, foi criada às vésperas da licitação; no período de campanha doou R$ 300 mil para o PMDB (partido da governadora) e em menos de dois anos faliu. “Foi criada só para ganhar licitação dos hospitais, faliu e ficou devendo todos os operários na região”.
Segundo Marcelo Tavares, a Frente Parlamentar em Defesa da Baixada é uma oportunidade para a Assembleia Legislativa honrar com sua obrigação, que é fiscalizar as ações do Poder Executivo. “Essa obrigação é nossa e não podemos abrir mão desta prerrogativa”, exortou.
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