quinta-feira, 14 de julho de 2011

Deputado Marcelo Tavares critica reforma parcial do Hospital Mamede Trovão em Coroatá




Waldemar Têrr
Agência Assembleia

O líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), criticou, na sessão desta quinta-feira (14), a reforma parcial que a Secretaria Estadual de Saúde fez no Hospital Mamede Trovão, em Coroatá. Marcelo Tavares acusou a secretaria de haver contrato a mesma empresa, a Emol, que não realizou a primeira etapa da reforma para finalizar as obras no hospital.

O parlamentar contou que no dia 15 de abril de 2010 o Diário Oficial publicou a súmula de dispensa de licitações estabelecendo urgência para a reforma do Hospital Mamede Trovão e no dia 21 de abril é contratada a empresa Emol, por cerca de R$ 3,4milhões.

De acordo com Marcelo Tavares, “como a reforma não foi concluída e a empresa não fez quase nada”, no dia 5 de abril de 2011, livro distribuído pela Secretaria de Saúde mostra que reforma no Hospital Mamede Trovão não foi realizada por completo.

“A mesma empresa que não fez da primeira vez, a Emol, novamente, ela ganhou e agora deve está começando por esses dias, para fazer o que ela não fez da primeira vez”, acusou. “Faço questão de dizer que não tem nada de pessoal, apenas acho que nunca vi um governo, em um espaço de tempo tão pequeno, ser acusado de tantas e tantas irregularidades como esse governo atual no Maranhão”, disse.

O líder da oposição fez outra denúncia contra a Secretaria Estadual de Saúde. Disse que o governo do Estado contratou, através de termo de parceria, a Bem Viver Associação Tocantina para Desenvolvimento da Saúde, por cerca de R$ 20 milhões por um prazo de 12 meses, e parcelas fixas mensais de R$ 1, 679 milhão, para fazer o atendimento médico no mesmo Hospital Mamede Trovão, depois cancelou o termo de parceria. Mas, no dia 2 de março do ano passado, a Secretaria de Saúde tornou sem efeito a publicação do cancelamento de termo de parceria.

“Deve ser uma empresa completamente desconhecida do secretário Ricardo Murad, mas quem assina por ela é um parente de um deputado estadual. Talvez o deputado Magno Bacelar, na sua tarefa de casa de estudar esse contrato, traga aqui a resposta: da empresa Emol que era ligada a um parente de deputado estadual desta Casa e ligado à governadora”, afirmou.

Marcelo Tavares disse que se Assembleia não investigar a denúncia vai pedir que o Ministério Público faça a apuração.

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