Durante discurso realizado na manhã desta quinta-feira (6), o líder da bancada de oposição ao governo do Estado, deputado Marcelo Tavares (PSB), reiterou suas críticas a atuação gestão da secretaria de Saúde e cobrou do titular da pasta, o deputado estadual licenciado Ricardo Murad (PMDB), que responda a todas suas indagações encaminhadas por escrito.
Segundo Tavares, todos os questionamentos foram apresentados ao secretário durante a audiência pública realizada mês passado na Assembleia Legislativa, quando Murad prestou esclarecimentos sobre o projeto “Saúde é Vida”. No entanto, na oportunidade o gestor não teria tempo para responder a todas as perguntas, devido ao seu grande número, mas que teria se comprometido a posteriormente enviá-los ao líder.
“Quero deixar registrado que até a presente data, o secretário não respondeu a absolutamente nenhuma das perguntas que a Oposição fez aqui nesta Casa, nenhuma. Até porque ele, que é o campeão brasileiro de dispensa de licitação, não tem o que responder naquela gestão precária que faz no comando da Saúde do Estado”, reclamou.
Entre os questionamentos feitos por Marcelo estão informações sobre as razões pela qual a Proenge Engenharia foi contratada por dispensa de licitação, por que as principais licitações da Secretaria só têm licitante único, se o secretário não suspeita de que haja acerto entre empresas participantes das licitações do Saúde é Vida, por exemplo. “Então eu quero reiterar, deixar claro para todos que as perguntas não foram respondidas pelo secretário. Ele silenciou, porque tudo que for denunciado aqui é verdade”, argumentou.
BANDAS
Em outra parte de seu pronunciamento, Marcelo Tavares sugeriu ao também deputado Magno Bacelar (PV) que a prefeitura de Chapadinha, cuja gestora é esposa do parlamentar, contratasse as bandas Detonautas e Capital Inicial, para animarem uma festa no município.
A sugestão de Tavares remete a um pronunciamento anterior de Bacelar. Na época, Bacelar disse que o vocalista Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) não teria coragem de criticar o senador José Sarney (PMDB-AP), como aconteceu no Rock in Rio, caso o show da banda fosse realizado em Chapadinha.
“Já que a prefeita de Chapadinha vai contratar com dispensa de licitação por R$ 450 mil bandas para tocar lá. Quero sugerir que sejam contratados o Capital Inicial e o Detonautas, só para ver se o vocalista mantém a mesma postura e repete as críticas feitas ao senador durante o show no Rio e se a população de Chapadinha faz aquele coro que a população brasileira reunida no Rio de Janeiro, até com turistas internacionais, turistas de outros países, fez ali no Rock Rio”, finalizou.
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