A Polícia Federal desencadeou nesta quarta-feira em parceria com a Controladoria Geral da União e Ministério Público Estadual a Operação Usura que desmontou um esquema de desvio de recursos públicos na prefeitura de São João do Paraíso (MA), distante 740 km da capital São Luís.
A Operação cumpriu seis dos treze mandados de prisão temporárias e 21 mandados de busca e apreensão na sede do município e nas cidades vizinhas de Imperatriz e Barra do Corda, e ainda realiza diligências para tentar prender o prefeito, Raimundo Galdino Leite, que comandava o esquema.
Já estão presos na sede da PF em Imperatriz o ex-vice-prefeito, João Aldo Ribeiro, e o atual, Itamar Gonçalves e vários secretários e ex-secretários municipais.
A quadrilha desviou em apenas dois anos de investigação da Usura que abrangeu o período entre 2005 e 2009, R$ 5.570 mi, de recursos da Saúde, Educação e Fundo de Participação dos Municípios.
A novidade descoberta pela Polícia Federal nesta operação foi a utilização de um agiota no esquema, que antecipava o dinheiro e depois recebia com juros através dos recursos desviados.
- A gente sempre trabalhou numa linha e acabou descobrindo outras coisas com a ajuda do Ministério Público Estadual e da CGU. Conseguimos descobrir um financiador da prefeitura. O motivo dessa verba ser desviada é que seria um agiota que adiantaria os recursos ao prefeito para ser descontado durante o mandato – explicou o delegado Pedro Meireles, responsável pela operação.
O agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, também está foragido.
O chefe da Controladoria geral da União, Roberto César Viegas, lembrou durante entrevista coletiva na sede da PF, que quando os auditores da CGU chegaram a São João do Paraíso em 2009, para fazer uma fiscalização de rotina após o município ter sido sorteado pela instituição, encontraram a população promovendo protestos contra o prefeito que estava com o pagamento de salários dos servidores em atraso em função justamente dos desvios de recursos.
Raimundo Galdino Leite é conhecido como Boca Quente e chegou a ser afastado do cargo em outubro de 2009 por improbidade administrativa, depois de ação civil pública movida pelo Ministério Público, mas retornou através de liminar em abril de 2010, o que revoltou a população que depredou e incendiou a Prefeitura.
Um efetivo de 100 policiais federais e 15 auditores da CGU participou da operação.
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VEJA QUEM ESTÁ PRESO
GEORGE LÁZARO MARCIEL BEZZERA – EMPRESÁRIO
ITAMAR GOMES AGUIAR – VICE-PREFEITO
JOEL KLEITON MARCIEL BEZERRA – EMPRESÁRIO
JOSÉ ALDO RIBEIRO SOUZA – EX-PREFEITO
MARIA RAIMUNDA DE COSTA ROCHA – EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
ROBERTO VASCONCELOS ALENCAR – SEC. DE OBRAS DE IMPERATRIZ
LOCAIS ONDE FORAM FEITAS BUSCAS E APREENSÕES
CIRÚRGICA IMPERATRIZ LTDA.
CONSTRUTORA PORTO BELO (IMPERATRIZ)
DTMH – DISTRIBUIDORA TOCANTIONA DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA.
ESCRITÓRIO DE PACOVAN (AGIOTA)
SEDE DA PREFEITURA DE SÃO JOÃO DO PARAISO
RESIDÊNCIA DO SÓCIO DA CONSERV – ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA.
RESIDÊNCIA DO SÓCIO DA CONTRUTORA REDENÇÃO LTDA.
A Operação cumpriu seis dos treze mandados de prisão temporárias e 21 mandados de busca e apreensão na sede do município e nas cidades vizinhas de Imperatriz e Barra do Corda, e ainda realiza diligências para tentar prender o prefeito, Raimundo Galdino Leite, que comandava o esquema.
Já estão presos na sede da PF em Imperatriz o ex-vice-prefeito, João Aldo Ribeiro, e o atual, Itamar Gonçalves e vários secretários e ex-secretários municipais.
A quadrilha desviou em apenas dois anos de investigação da Usura que abrangeu o período entre 2005 e 2009, R$ 5.570 mi, de recursos da Saúde, Educação e Fundo de Participação dos Municípios.
A novidade descoberta pela Polícia Federal nesta operação foi a utilização de um agiota no esquema, que antecipava o dinheiro e depois recebia com juros através dos recursos desviados.
- A gente sempre trabalhou numa linha e acabou descobrindo outras coisas com a ajuda do Ministério Público Estadual e da CGU. Conseguimos descobrir um financiador da prefeitura. O motivo dessa verba ser desviada é que seria um agiota que adiantaria os recursos ao prefeito para ser descontado durante o mandato – explicou o delegado Pedro Meireles, responsável pela operação.
O agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, também está foragido.
O chefe da Controladoria geral da União, Roberto César Viegas, lembrou durante entrevista coletiva na sede da PF, que quando os auditores da CGU chegaram a São João do Paraíso em 2009, para fazer uma fiscalização de rotina após o município ter sido sorteado pela instituição, encontraram a população promovendo protestos contra o prefeito que estava com o pagamento de salários dos servidores em atraso em função justamente dos desvios de recursos.
Raimundo Galdino Leite é conhecido como Boca Quente e chegou a ser afastado do cargo em outubro de 2009 por improbidade administrativa, depois de ação civil pública movida pelo Ministério Público, mas retornou através de liminar em abril de 2010, o que revoltou a população que depredou e incendiou a Prefeitura.
Um efetivo de 100 policiais federais e 15 auditores da CGU participou da operação.
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VEJA QUEM ESTÁ PRESO
GEORGE LÁZARO MARCIEL BEZZERA – EMPRESÁRIO
ITAMAR GOMES AGUIAR – VICE-PREFEITO
JOEL KLEITON MARCIEL BEZERRA – EMPRESÁRIO
JOSÉ ALDO RIBEIRO SOUZA – EX-PREFEITO
MARIA RAIMUNDA DE COSTA ROCHA – EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
ROBERTO VASCONCELOS ALENCAR – SEC. DE OBRAS DE IMPERATRIZ
LOCAIS ONDE FORAM FEITAS BUSCAS E APREENSÕES
CIRÚRGICA IMPERATRIZ LTDA.
CONSTRUTORA PORTO BELO (IMPERATRIZ)
DTMH – DISTRIBUIDORA TOCANTIONA DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA.
ESCRITÓRIO DE PACOVAN (AGIOTA)
SEDE DA PREFEITURA DE SÃO JOÃO DO PARAISO
RESIDÊNCIA DO SÓCIO DA CONSERV – ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA.
RESIDÊNCIA DO SÓCIO DA CONTRUTORA REDENÇÃO LTDA.
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