Brasília – O presidente do Senado, José Sarney, recebeu, na manhã desta quarta-feira (25), em sua residência privada em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os líderes da base do governo para discutir a reforma política. Essa reforma é uma iniciativa conduzida simultaneamente na Câmara e no Senado e foi definida como prioridade pela presidente Dilma Rousseff nas cerimônias de posse e de abertura do ano legislativo.
A reforma política e o interesse do ex-presidente Lula no assunto foi o tema mais mencionado pelos líderes que chegaram à reunião, apesar das perguntas dos jornalistas a respeito do caso Antonio Palocci. A questão mais indagada pela imprensa foi sobre as providências conduzidas pela oposição para instalar uma comissão parlamentar de inquérito a fim de a apurar possíveis irregularidades na evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil.
Além de Lula e do vice-presidente da República, Michel Temer, chegaram para a reunião na casa de Sarney os líderes partidários Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Gim Argelo (PTB-DF), Renan Calheiros (PMDB-AL), Francisco Dornelles (PP-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Magno Malta (PR-ES), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).
Na terça-feira (24), Lula se reuniu com senadores do PT na casa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A reunião foi uma das muitas conduzidas por ele com foco na reforma política e na conjuntura vivida pela presidente Dilma Rousseff. O ex-presidente tem defendido pressa na modernização da legislação eleitoral, pregando mudanças como o financiamento público de campanhas e o fim das coligações partidárias. Ele considera essas duas mudanças fundamentais para fortalecer as agremiações partidárias.
Reclamações
Lula, a exemplo do que havia ocorrido ontem no almoço com a bancada de senadores do PT, ouviu reclamações de falta de acesso e de fragilidade da articulação política do Planalto. “Os líderes [partidários] cobraram mais acesso, mais sintonia fina, mais entendimento na articulação política do governo, o que é normal”, disse Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado.
No papel, a articulação política de Dilma é comandada pelo ministro das Relações Institucionais, o petista Luiz Sérgio. Na prática, entretanto, Antonio Palocci (Casa Civil) e Temer exercem grande influência nessa tarefa. Palocci é foco nos últimos dias do noticiário devido à revelação de que multiplicou seu patrimônio nos últimos anos, justamente após ter deixado o comando da Fazenda no governo Lula, em 2006.
Segundo senadores que falaram na saída do encontro, Lula voltou a elogiar Palocci e cobrou a necessidade de haver defesa enfática por parte dos aliados.
(Com informações da Folha.com e Agêmcia Senado).
A reforma política e o interesse do ex-presidente Lula no assunto foi o tema mais mencionado pelos líderes que chegaram à reunião, apesar das perguntas dos jornalistas a respeito do caso Antonio Palocci. A questão mais indagada pela imprensa foi sobre as providências conduzidas pela oposição para instalar uma comissão parlamentar de inquérito a fim de a apurar possíveis irregularidades na evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil.
Além de Lula e do vice-presidente da República, Michel Temer, chegaram para a reunião na casa de Sarney os líderes partidários Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Gim Argelo (PTB-DF), Renan Calheiros (PMDB-AL), Francisco Dornelles (PP-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Magno Malta (PR-ES), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).
Na terça-feira (24), Lula se reuniu com senadores do PT na casa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A reunião foi uma das muitas conduzidas por ele com foco na reforma política e na conjuntura vivida pela presidente Dilma Rousseff. O ex-presidente tem defendido pressa na modernização da legislação eleitoral, pregando mudanças como o financiamento público de campanhas e o fim das coligações partidárias. Ele considera essas duas mudanças fundamentais para fortalecer as agremiações partidárias.
Reclamações
Lula, a exemplo do que havia ocorrido ontem no almoço com a bancada de senadores do PT, ouviu reclamações de falta de acesso e de fragilidade da articulação política do Planalto. “Os líderes [partidários] cobraram mais acesso, mais sintonia fina, mais entendimento na articulação política do governo, o que é normal”, disse Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado.
No papel, a articulação política de Dilma é comandada pelo ministro das Relações Institucionais, o petista Luiz Sérgio. Na prática, entretanto, Antonio Palocci (Casa Civil) e Temer exercem grande influência nessa tarefa. Palocci é foco nos últimos dias do noticiário devido à revelação de que multiplicou seu patrimônio nos últimos anos, justamente após ter deixado o comando da Fazenda no governo Lula, em 2006.
Segundo senadores que falaram na saída do encontro, Lula voltou a elogiar Palocci e cobrou a necessidade de haver defesa enfática por parte dos aliados.
(Com informações da Folha.com e Agêmcia Senado).
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