sexta-feira, 8 de outubro de 2010

JORGE MURAD DEVERÁ PARTICIPAR DO NOVO GOVERNO DE ROSEANA SARNEY


Para alguns o receio de que o próximo governo seja administrado de forma centralizadora. Para outros, a certeza de que a futura administração será rearrumada administrativamente e que os balcões de negócios serão jogados ao lixo.




A presença de Jorge Murad, marido da governadora Roseana, na próxima gestão levanta todo tipo de previsões. Umas otimistas e outros mais pessimistas.



Quando comandou o Planejamento da gestão da esposa, Murad, é bem verdade, centralizava as ações do governo.



Mas ninguém pode reclamar que a baderna administrativa imperava como hoje. E nem que “os negócios” rolavam soltos, como se tem observado agora.



Roseana Sarney tem se queixado de algumas colocações intocáveis por causa do período eleitoral, quer as de sua própria base ou as resultantes de alianças partidárias. Nada que novos ventos desmoronem os castelos se sonhos de grupelhos.



Na época de Murad, havia ainda reclamação da classe política aliada, notadamente dos prefeitos que nada lhes sacia a gula. Nem a Casa da Moeda resolve.



A entrada de Jorge Murad em campo, além disso, pode atrapalhar os planos do irmão Ricardo Murad, que pretende tocar as obras iniciadas no setor de Saúde. O deputado quer concluir o que idealizou.



Mas dois irmãos com poder de fogo e força dentro da gestão administrativa pode caracterizar um governo de família. Coisa típica de interior mais atrasado do Maranhão.



Ricardo Murad, como disse em post anterior, é o cabo eleitoral mais forte no processo sucessório da nova Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.



Se desejar, pode ser o presidente da AL. O governo tem ampla maioria dos deputados e nenhum deles ousa peitar a vontade do deputado cunhado da governadora. Nem mesmo Roseana Sarney.



Mas a sua indicação para a presidência da Assembléia Legislativa remete ao mesmo raciocínio: o poder político e econõmico do Estado estará concentrado nas mãos de uma só família de forma mais descarada. Terão o governo, o cofre e o controle político.



Então, o que deve ser feito para mostrar ao Maranhão e ao país que o novo governo terá outro aspecto, uma nova imagem, métodos mais modernos e postura mais democrática? Só eles sabem.

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