Do blog do John Cutrim
Confirmado o segundo turno presidencial e a eleição, embora suspeita, de Roseana Sarney no primeiro turno, membros do comando da campanha de Dilma comunicaram à governadora e a seu pai, José Sarney, da impropriedade de qualquer participação deles na campanha nacional. O nome Sarney, lamentaram, é muito desgastado e prejudicaria Dilma, àquela altura atravessando turbulências na campanha.
Roseana engoliu seco a humilhação, mas tratou logo de dar o troco: “no Maranhão não haveria nenhum outro interlocutor da campanha de Dilma”, decretou, para em seguida vetar nominalmente os nomes de Flávio Dino e Domingos Dutra.
Mesmo assim Flávio Dino concedeu uma entrevista em que anunciou voto e apoio a Dilma, o PCdoB soltou uma nota reafirmando o apoio a candidata e os movimentos sociais ligados ao partido também estão realizando manifestações de apoio.
Pois bem, agora os porta-vozes dos Sarney cobram insistentemente a participação de Flávio Dino na campanha, e ainda o acusam ora de estar fazendo corpo mole, ora de estar apoiando veladamente a candidatura de José Serra. É uma armação manjadíssima cujo objetivo é tentar indispor o candidato “proibido de fazer campanha para Dilma” com o comando da candidata favorita para vencer as eleições no domingo.
É indisfarçável o temor que os Sarney têm de Flávio Dino. Basta ver o esforço monumental que fez para tentar impedir a sua candidatura ao governo e agora a guerra que declara com medo de que ele venha a ocupar algum importante cargo no eventual governo Dilma. (Informe JP)
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