Ao menos 40 morreram no país, e costa do Pacífico teme ondas gigantes.
Abalo de magnitude 8,9 é o 7º maior da história, segundo agência dos EUA.
Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), matando ao menos 40 pessoas no país e gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que ameaça países da costa do Oceano Pacífico.
O tremor foi o 7º pior da história, segundo a agência americana.
Imagens de TVs locais mostram que o abalo provocou um tsunami, que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai. Carros e barcos foram arrastados, em imagens impressionantes.
Logo após o tremor, um alerta para ondas de até seis metros de altura foi emitido no país. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, também emitiu um alerta para toda a costa pacífica, exceto EUA e Canadá continentais, de onda de até dez metros.
A Polícia Nacional afirmou que pelo menos 40 pessoas morreram e 39 estavam desaparecidas, mas os danos eram tão grandes que iria demorar para se ter uma cifra definitiva. A imprensa local fala em mais mortes.
Ainda não havia informações sobre vítimas brasileiras, segundo o embaixador do Brasil no país.
O tremor teve epicentro no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, no Japão, a uma profundidade de 24 km, considerada baixa.
Ele ocorreu às 14h46 (hora local, 2h46 de Brasília) e foi seguido por pelo menos outros 52 fortes tremores de magnitude superior a 5, segundo o USGS, agência americana que monitora e estuda tremores pelo mundo. O governo japonês emitiu um alerta sobre o risco de fortes réplicas.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.
Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.
O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.
O Shinkansen, o trem-bala da capital japonesa, e os dois principais aeroportos ficaram temporariamente fechados.
As autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.
A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.
Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.
Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.
Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.
Tsunami
Um aviso de ondas gigantes foi emitido pelo americano Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico após o terremoto.
As Filipinas ordenaram a retirada de milhares de cidadãos na costa oriental do terço norte do país, pelo risco de a onda gigante atingir a região.
Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Philvolcs), a onda gigante chegaria ao litoral leste da ilha de Luzon entre 17h e 19h do horário local (6h e 8h de Brasília).
Nova Zelândia, Taiwan, Indonésia e a ilha de Guam também emitiram alertas.
O tremor foi o 7º pior da história, segundo a agência americana.
Imagens de TVs locais mostram que o abalo provocou um tsunami, que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai. Carros e barcos foram arrastados, em imagens impressionantes.
Logo após o tremor, um alerta para ondas de até seis metros de altura foi emitido no país. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, também emitiu um alerta para toda a costa pacífica, exceto EUA e Canadá continentais, de onda de até dez metros.
A Polícia Nacional afirmou que pelo menos 40 pessoas morreram e 39 estavam desaparecidas, mas os danos eram tão grandes que iria demorar para se ter uma cifra definitiva. A imprensa local fala em mais mortes.
Ainda não havia informações sobre vítimas brasileiras, segundo o embaixador do Brasil no país.
O tremor teve epicentro no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, no Japão, a uma profundidade de 24 km, considerada baixa.
Ele ocorreu às 14h46 (hora local, 2h46 de Brasília) e foi seguido por pelo menos outros 52 fortes tremores de magnitude superior a 5, segundo o USGS, agência americana que monitora e estuda tremores pelo mundo. O governo japonês emitiu um alerta sobre o risco de fortes réplicas.
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O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.
Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.
O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.
O Shinkansen, o trem-bala da capital japonesa, e os dois principais aeroportos ficaram temporariamente fechados.
As autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.
A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.
mapa terremoto japao atualizada (Foto: Arte G1)
Nas áreas rurais próximas, a onda varreu as frágeis casas de madeira como se fossem de papel, e em questão de minutos devorou centenas de hectares de plantações.Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.
Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.
Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.
Carros em estrada danificada pelo tremor na
cidade de Yabuki nesta sexta-feira (11) (Foto: AFP)
Um navio com 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami na costa, segundo a agência Kyodo. Ainda não se sabia o destino dos passageiroscidade de Yabuki nesta sexta-feira (11) (Foto: AFP)
Tsunami
Um aviso de ondas gigantes foi emitido pelo americano Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico após o terremoto.
As Filipinas ordenaram a retirada de milhares de cidadãos na costa oriental do terço norte do país, pelo risco de a onda gigante atingir a região.
Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Philvolcs), a onda gigante chegaria ao litoral leste da ilha de Luzon entre 17h e 19h do horário local (6h e 8h de Brasília).
Nova Zelândia, Taiwan, Indonésia e a ilha de Guam também emitiram alertas.
Imagem divulgada pelas autoridades meteorológicas dos EUA mostra a previsão de como o tsunami vai viajar pelo Oceano Pacífico nesta sexta (11). O tremor ocorreu às 14h46 locais, 2h46 de Brasília. (Foto: AFP PHOTO/NOAA/HO)
Em 27 de fevereiro do ano passado, um tremor de magnitude 8,8 atingiu o Chile e deixou mais de 800 mortos. O terremoto no Chile, considerado então o quinto maior da história, ocorreu durante a madrugada e também causou tsunamis. O epicentro foi a 35 km de profundidade.
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