segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VITÓRIA APERTADA ANUNCIA FIM DA ERA SARNEY


Do blog Luis Cardoso


A governadora Roseana Sarney e seu grupo não tem muito para comemorar. O resultado foi pequeno. A diferença é apertada. Uma vitória voto a voto. Uma conquista rídicula.




Faço essa análise considerando que os partido de oposição estavam disputando contra Roseana Sarney, que já administrou o Estado por duas vezes e permanece por mais dois anos no comando do governo, totalizando dez anos.



Além disso, sempre foi uma política carismática, embora seu carisma venha reduzindo ao longo dos últimos anos. Prova disso são os resultados das duasa últimas eleições para governador.



O resultado de menos de 1% em relação a soma dos seus oponentes, não chega a ser uma considerada uma grande vitória. Mas um momento para reflexão e questionamentos. Aos poucos, como se observou, a população no interior do Estado diz não ao grupo Sarney.



Além do mais, teremos que levar em consideração que meses antes do pleito, Roseana sarney havia liberado mais de R$ 1 bilhão para as prefeituras aliadas no interior maranhenses. Exerceu todo seu poder sobre as lideranças políticas.



Roseana entrou na eleição com o apoio de 160 dos 217 prefeitos, da ampla maioria dos vereadores em todo o Estado e não menos a ajuda da maioria dos candidatos a deputado federal e estadual. Uma máquina poderosa para derrubar qualquer adversário com larga vantagem. Não foi o que ocorreu.



Despejou dinheiro a rodo na capital, na contratação de militantes, de carros plotados, no pagamento de postos de combutíveis, no acordo com a maioria dos vereadores de São Luís. Arrisco a palpitar que a candidata eleita não gastou menos de R$ 20 milhões só na capital.



Então, a peso de ouro, São Luís fez a diferança. Foi aqui na capital que Roseana Sarney ganhou fôlego para garantir a vitória, conforme post publicado na madrugada de hoje.



O momento, imagino, é para pensar, traçar planos, executar as obras essenciais que a popualção necessita, mudar o estilo arcaico de fazer política, renovar métodos e, sobretudo, jogar no lixo e no inferno os que só estão no governo ou no próximo governo para aumentar patrimônios, ainda que tenha que cortar na própria carne.

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