O Ministério Público Estadual receberá hoje denúncia de uma contratação federonta pela Secretaria de Estado da Educação.
O promotor Paulo Avelar conhecerá como ocorreu a desistência da Masp, empresa que prestava serviços de limpeza à Educação, e rescindiu o contrato alegando prejuízos.
A Masp recebia cerca de R$ 3 milhões mensais de um contrato de 12 meses, que poderia chegar a R$ 36 milhões em um ano.
Alegando emergência nos serviços de limpeza nas escolas, o secretário de Educação contratou a Unilimps, com dispensa de licitação. E por R$ 32 milhões para um período de seis meses. Quase R$ 6 milhões em 30 dias.
Nada de errado até aqui. A Educação abriu processo licitatório que leva uns 120 dias para sua conclusão. As escolas não poderiam virar um amontoado de lixo.
Roseana Sarney, candidata ao governo do Maranhão
E tem mais: o dono da Masp, que cobrava R$ 900 reais por funcionário, teve o valor agora na Unilimps quase dobrado por cabeça.
E cairá à mesa do promotor Paulo Avelar outra maracutaia oriunda do mesmo contrato: a Unilimps apresentou um número irreal de funcionários na Educação, quando na verdade capou mil a menos.
E o pior: não assina a carteira de trabalho nem da metade dos seus funcionários. O secretário Anselmo Raposo sabe, mas finge que não tomou conhecimento.
A Controladoria Geral do Estado levou a denúncia a Roseana Sarney. A governadora embalou, dando a entender que nada pode ser feito agora em respeito aos compromissos partidários com a aliança PT/PMDB.
Um deputado federal, muito próximo da governadora, informou ao blog que a governadora tem armazenado todas as denúncias para mostrar ao comando nacional do PT da impossibilidade dos petistas maranhenses continuarem a promover a farra na Educação, após o período eleitoral.
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