quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Nós vimos e… ouvimos
Do blog do john Cutrim
Nós vimos e ouvimos Roseana Sarney dizer que seu governo não foi tão bom, dez anos atrás, porque não tínhamos Lula como presidente e a economia não estava neste patamar.
Nós vimos e ouvimos Flávio Dino retrucar que o governo Federal faz as obras e Roseana Sarney apenas coloca as placas.
Nós vimos e ouvimos Marcos Silva afirmar que o Brasil inteiro torce para que a família Sarney perca o poder no Maranhão.
Nós vimos e ouvimos Roseana Sarney, irritada, dizer: “me respeite, eu sou uma mulher séria”, quando o candidato Saulo Arcangeli a acusou de pagar R$ 30 milhões à Gautama por uma obra que nunca saiu do papel.
Nós vimos e ouvimos Roseana dizer que todas as obras de seu governo foram precedidas de licitação. Ouvimos e lembramos os esqueletos da Usimar que ainda estão fincados no chão.
Nós vimos e ouvimos Flávio Dino afirmar que o governo Roseana Sarney gasta 5 vezes mais com publicidade que com educação.
Nós vimos e ouvimos Roseana Sarney dizer que aos 57 anos de idade não pode ser considerada uma continuidade do governo de seu pai nos anos 60.
Nós vimos e ouvimos Saulo Arcangeli informar que todo o Brasil torce pelo fim da oligarquia Sarney no Maranhão.
Nós vimos e ouvimos Roseana avisar que para o próximo debate vai chamar o pai José Sarney.
Nós vimos e ouvimos Jackson Lago acusar Roseana de paralisar as obras do PAC-Rio Anil quando ainda faltam 2.500 unidades habitacionais para serem construídas.
Nós vimos e ouvimos Roseana dizer que elevou o orçamento da saúde de 180 para 311 milhões.
Nós vimos e ouvimos Saulo Arcangeli denunciar que 43% da juventude não têm acesso ao ensino médio.
Nós vimos e ouvimos Saulo Arcangeli informar que 19% da população maranhense não sabe ler nem escrever e que o Maranhão ocupa o segundo lugar em casos de tortura no país.
Nós vimos e ouvimos Jackson Lago lembrar que criou a secretaria da Juventude e a fundiu com a secretaria de esportes.
Nós vimos e ouvimos Marcos Silva responsabilizar a Lei de Terras de José Sarney pelos conflitos no campo e pela violência urbana.
Nós vimos e ouvimos as denúncias de que em governo anterior Roseana Sarney liquidou com o sistema de agricultura, privatizou a Cemar e o Banco do Estado do Maranhão desempregando, sem remorsos, centenas de trabalhadores.
Nós vimos e ouvimos Marcos Silva afirmar que há no Brasil e no mundo uma torcida para acabar com a oligarquia Sarney.
Nós vimos e ouvimos Jackson Lago denunciar que firmou com a prefeitura de São Luís convênio no valor de R$ 150 milhões para realização de obras destinadas à melhoria do trânsito na capital. Ainda repassou R$ 73 milhões, mas o governo Roseana, através da Justiça, impediu que as obras se concretizassem.
Nós vimos e ouvimos Dino denunciar que Roseana retirou os recursos destinados à saúde de Caxias.
Nós vimos e ouvimos Saulo Arcangeli afirmar que de cada 100 casas no Maranhão apenas 11 são beneficiadas com saneamento básico.
Nós vimos e ouvimos Marcos Silva dizer que o governo do Estado controla a cultura do Maranhão em favor de interesses político-eleitorais de grupos e de bajuladores que não param de pedir verbas.
Nós vimos e ouvimos candidatos afirmarem que, por conta da privatização da Cemar, pagamos hoje a tarifa de energia elétrica mais cara do país.
Nós vimos e ouvimos tudo o que foi preciso. Pelo menos já sabemos em quem não devemos votar. (Editorial do JP)
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