Vereadores negam requerimento de Zé Orlando (que a nosso ver interessam mais ao povo do que muitos imaginam)
É bom que se
diga que este blog não faz política a ninguém, é apenas instrumento de
informação à população!
Na última sessão (quarta feira passada) da Câmara
Municipal de Tutóia o vereador de oposição Zé Orlando teve dois requerimentos
negados pelos seus pares.
O objeto dos requerimentos: o primeiro pedia que
a Câmara Municipal de Tutóia pedisse posições sobre o Convênio de 3 milhões de
reais firmado com a Funasa e a prefeitura de Tutóia que deveria ter colocado
água em Tutóia até a metade do ano passado (nº 627756, que se encontra
inadimplente, acesse completo aqui: http://www.portaltransparencia.gov.br/convenios/DetalhaConvenio.asp?CodConvenio=627756&TipoConsulta=0)
O pedido foi negado sob a alegação, nas palavras do presidente Alexandre
José Neves Baquil e após votação em plenária de 6 votos a 3, de que a Câmara não
poderia interferir nas decisões do Tribunal de Contas do Estado, órgão
responsável pelo parecer sobre o andamento do Convênio.
Ficou assim a votação
A favor: Zé Orlando, Cristian Noronha e Antonio
Chico (este vereador de oposição, que fez um discurso que surpreendeu a todos
quando surpreendeu até os vereadores da situação, ao fazer um discurso que soou
como emocionado dizendo que tava "mais que na hora de Tutóia ter água" e que não
poderia votar contra porque estaria votando contra o
povo).
Contra: Binha, Paulinho, Gean da Seriema, Zé de
Mar, Rafael do São Bento e Maria do Carmo
Abstenção: Pedro Agripino
Faltantes a sessão: Elias do Chico Elias e Nilson
Santos
O segundo diz respeito a petição de análise, pelo
vereador, das prestações do CONTAS do governo Diringa referente aos anos de
2009, 2010 e 2011. Novamente os vereadores votaram contra sob a alegação de que
há muitas prestações a serem analisadas pela Câmara, inclusive de prefeitos que
já faleceram.
Os vereadores reforçaram que deve se seguir a
cronologia e julgar primeiros as anteriores para se chegar a atual
administração.
Os vereadores podem ter sua alegação, mas nós
entendemos que do ponto de vista legal e do conhecimento da população a decisão
da Câmara é arbitrária e fere o direito do cidadão de ter informação da gestão
pública.
Até parece que os vereadores querem esconder algo do
povo referente à gestão do prefeito Diringa.
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